segunda-feira, 17 de junho de 2013

Palno de Ensino - Proporcionalidade









PLANO DE AULA DE MATEMÁTICA

  CURSO MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO

                             “A GESTÃO PEDAGÓGICA DA SALA DE AULA”






Este Plano de Aula  pretende mostrar que o Currículo de Matemática do estado de São Paulo (2008) é uma realidade nas escolas públicas paulistas graças ao empenho de todos os seus profissionais, tendo como objetivo a análise de alguns procedimentos e recursos metodológicos e didáticos para dinamizar o conteúdo grandezas proporcionais de maneira significativa no contexto do estudante, pois o SARESP (Sistema de Avaliação do Estado de São Paulo) vem, anualmente, verificando o nível de proficiência nas competências dos estudantes e do empenho dos profissionais na articulação dos conteúdos matemáticos.




ENSINO FUNDAMENTAL – 7º ANO


CONTEÚDO: NÚMEROS/PROPORCIONALIDADE


BLOCOS TEMÁTICOS: GRANDEZAS E MEDIDAS




COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DESENVOLVIDAS:


COMPETÊNCIAS: Observar, Realizar e Compreender.


HABILIDADES: H30 – Compreender o conceito de razão na matemática; saber calcular a razão entre duas grandezas de mesma natureza ou de natureza distinta, conhecer os principais tipos de razão: escala, porcentagem, velocidade, proporcionalidade, realizar medidas com precisão.


TEMA: ESCALA MÉTRICA




OBJETIVO GERAL:


 - Oportunizar, promover, construir e valorizar o conhecimento como meio para o desenvolvimento das competências pessoais e humanas.


 - Levar o aluno a ampliar seu conhecimento aplicando o conceito de escala na vida cotidiana, tanto na resolução de problemas como na compreensão de textos específicos, mapas, gráficos, etc.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


 - Conceituar a escala de um desenho como uma razão;


 - Resolver problemas que envolvam o cálculo de escalas em figuras planas.

JUSTIFICATIVA:


Para a implementação deste plano de aula, será elaborada uma agenda que administre, por um lado, a dimensão do tempo de trabalho em consideração com a realidade a que a escola está submetida e, por outro lado, os feedbacks recolhidos na forma de atividades ou avaliações aplicadas aos alunos.


Será elaborado também um mapeamento dos conteúdos levando-se em consideração a devida escala de profundidade com que serão trabalhados e visando ao desenvolvimento de habilidades e grupos de competências selecionados para determinados fins. O mapeamento se torna, assim, um componente que permite traçar o percurso a ser percorrido na transformação da informação em conhecimento.


O conceito de proporcionalidade é fundamental na interpretação de fenómenos do mundo real e na resolução de problemas do quotidiano.


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:


 - Introdução do conteúdo com uma narrativa que contemple e explore o tema escala métrica, à escolha do professor, recomendando que seja pertinente e expressivo para o momento e que esteja de preferência, na mídia da vida cotidiana do aluno, objetivando aguçar sua curiosidade como também ampliar suas informações a respeito do assunto em pauta, ou um assunto qualquer que o professor julgar apropriado desde que atenda os requisitos expostos acima, pois a linguagem matemática compõe, com a língua materna, o par fundamental de sistemas simbólicos que permitem a representação da realidade para a expressão de si e a compreensão do outro e para a escrita e leitura em sentido amplo, buscando significação que podem se transformar em centros de interesse que transcendem o imediatamente percebido.


- Aulas expositivas e práticas

TEMPO DE DURAÇÃO: Dez aulas.

ESTRATÉGIAS:


Realizar medições de espaços no plano; Fazer cálculos e comparações; Realizar construção de maquetes planas.           




RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS:


Papel sulfite, régua, esquadro, fita métrica, trena, Softwares disponíveis.
 Criação de um blog interativo,  direcionado ao  estudo  e narrativas pertinentes ao conteúdo  matemático,   gerenciado  e , orientado, pelo professor,  com informações complementativas  como  também,   incentivado  com a divulgação e  participação de  toda  equipe escolar, incluindo direção e funcionários 
  

AVALIAÇÃO: 


A avaliação será contínua e diagnóstica com objetivo de levantar possíveis defasagens no aprendizado.


A avaliação objetiva será realizada no decorrer do processo, através das explicações, justificativas e argumentações orais, observação do professor no desenvolvimento e participação das atividades dirigidas, e revelando aspectos e progresso do raciocínio.     


                        Avaliações escritas individuais e em grupos;


                        Trabalhos em sala de aula e extra sala;


                        Registro feito pelos alunos, tarefas e atividades em sala de aula;


                        Desempenho global, observando os quatro pilares da educação.


RECUPERAÇÃO:


Será realizada no decorrer das aulas e sempre que necessária e oportuna, com retomada de conteúdo, usando estratégias diversificadas, atendimento individualizado do aluno, possibilitando–lhe  a oportunidade de rever alguns conceitos e sanar dúvidas.


quinta-feira, 6 de junho de 2013

Matemáticos são todos iguais!



 

A VIDA É BELA...






Só respirando fundo e dizendo:  
  
DEUS MUITO OBRIGADA! MUITO OBRIGADA MESMO!
             
(Elvina)

Laércio Gonçalves de Aguiar


Sou casado, tenho uma filha, sou professor da rede pública do Estado de São Paulo desde junho de 1989. Atualmente leciono na E E Rubens de Oliveira Camargo na cidade de Rubinéia - SP. Acredito na educação. Amo o que faço.

Minhas Experiencias Leitoras


A leitura é algo muito importante na minha vida hoje. Mas, nem sempre foi assim. Venho de uma família simples que passou muita dificuldade na infância. (Minha mãe nunca foi à escola quando criança, só depois de adulta é que ela frequentou o Mobral. Posso dizer que ela é uma analfabeta funcional, apenas sabe escrever o nome completo. Já o  meu pai cursou até a 7ª série. Nunca olharam meus cadernos para saber como estava indo na escola ou para saber se eu tinha tarefa. Somos em cinco irmãos, quatro são professores).

A leitura para mim era aquela coisa chata que os professores de Português cobravam a cada bimestre (1 livro por bimestre). A partir do momento que me deparei numa sala de aula como professor, percebi o quanto a leitura era importante. Comigo foi assim, a partir da necessidade é que eu me tornei um leitor.

Minhas Experiencias Leitoras

Minha experiencia com a leitura: morava no sitio até a quarta série, a biblioteca da escola tinha poucos livros e também não havia incentivo para a leitura. No ensino fundamental lembro-me que a professora de língua portuguesa indicava a série "Vaga lume" para a leitura . Mas como não havia o mesmo na biblioteca da escola tínhamos que compra-lo. E a oportunidade de adquirir esse bem precioso que é o livro nem todos tinham, mas ao mesmo tempo se tornava interessante pois ao final da leitura tínhamos que contar a história a professora onde eramos avaliados.

Erica Eliana Ondei


Auriflama-SP 

Olá pessoal, sou professora a quinze anos nas disciplinas de Ciências e Matemática. Atualmente estou com o projeto Sala de Leitura na EE João Rodrigues Fernandes, em Auriflama. Espero com este curso ampliar meus conhecimentos e poder ajudar meus alunos.  Sou casada a 19 anos, tenho uma filha de 17 anos que é a minha razão de viver. Também gosto muito de ficar em casa, pescar, nadar e churrasquear com a família e amigos.

DEPOIMENTOS SOBRE LEITURA E ESCRITA





ELVINA BOSCHETTI ALMEIDA
Nasci e cresci num sítio, onde pelo estilo de vida da época, a casa modesta, não dispunha de livros , jornais, revistas para manuseio e apreciação. Os parcos livros e cadernos que via era de meus irmãos mais velhos que já estudavam, mas estes eram guardados a sete chaves e recomendados a não mexer, uma vez que após comprados com sacrifício, eram repassados para os irmãos e precisavam durar muito. Então  meus primeiros contatos com a leitura e escrita foram nos tão aguardados bancos escolares após os sete anos de idade, pois a dificuldade de acesso (8 km de caminhada) nos privava do pré-primário na época.Na 3ª série, conheci a coleção do Monteiro Lobato: Sítio Picapau Amarelo e me maravilhei com ela a tal ponto de pedir licença para ficar lendo na “biblioteca” ( uma tábua de madeira na sala da diretora com pouquíssimos livros, seguramente menos de cinquenta),quando eu chegava adiantada por ter pego carona. Com o tempo, ganhei a confiança e podia levar um livro para casa nos finais de semana! Nossa, minha responsabilidade e cuidado eram exagerados: colocava o lindo, grande e pesado livro num “embornal” (sacola de tecido) feito pela minha mãe, pendurava-o no pescoço e transportava-o a pé ao sítio onde na singela moradia não dispunha de privacidade para guardar meu material escolar, então pendurava o embornal num prego alto na parede e recobria-o com uma peça de roupa para escondê-lo dos irmãos. Para a leitura as dificuldades continuavam pois apesar da pouca idade, tinha afazeres domésticos fixos e nos horários livres me aventurava a buscar abrigo  e privacidade à sombra de uma árvore  retirada da casa, onde a posição incomodava os insetos picavam... Eu passava horas lendo e não tinha receio com a escrita quando me era proposta na sala de aula uma composição à vista de uma gravura, minha imaginação disparava ao ponto da professora intervir quanto à quantidade de linhas escritas. Continuo prolixa... me desculpem por favor, porém este é um dos meus depoimentos sobre leitura e escrita que particularmente acho interessante e me orgulha muito
.

EXPERIENCIAS MATEMÁTICAS

Apesar de ter sido criada no sítio com poucos recursos, meus pais sempre se preocuparam muito com a educação minha e a do meu irmão. Minhas experiências com relação à leitura iniciaram desde cedo, no Ensino Fundamental. Recordo – me da professora de português dona Marlene que incentivava muito a leitura da coleção Vaga-lume. Graças a Deus minha escola sempre teve uma ótima biblioteca onde pelo menos uma vez por semana tínhamos aula de leitura. Um dos livros que me marcou foi “A Ilha Perdida”, pois entrei naquele mundo, viajei com as crianças, conheci a ilha e me sentia parte daquele mundo. Era maravilhoso! Desde então passei a gostar de ler.

Hoje incentivo meus alunos a ler bastante, pois a leitura desenvolve não só a oralidade, a produção de texto, a desenvoltura, mas também o espirito crítico e de grupo.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

APRESENTAÇÃO DOS COMPONENTES DO BLOG





Olá pessoal, tudo bem com vocês? Estava ansiosa para conhecer meu tutor e colegas de curso! Moro na cidade de Jales- SP, leciono há 25 anos na rede estadual, tenho habilitação em Matemática e Biologia pela Fundação Educacional de Votuporanga. Estou trabalhando na E.E.Dr.Euplhy Jalles há 13 anos, mas já passei por São Paulo, Palmeira D’Oeste e São Francisco. Este ano estou com o 7º e 8º anos do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio. Espero aprender muito com a moçada mais nova. Vamos lá.
“Matemáticos leitores”

Este blog faz parte de um programa de formação de educadores a distância tem por objetivo salientar a importância da Leitura e da Escrita na Matemática.
Para uma pessoa ser considerada alfabetizada hoje, no Brasil, ela deve ser capaz de ler vários tipos de textos, não só os que estão nos livros, mas também nos cartazes, nos jornais, nas revistas, nos documentos pessoais, nas contas de água, luz, telefone, nos contratos de trabalho, numa ordem de serviço, em orçamentos, em notas fiscais, em manuais de instruções em folhetos de propagandas, entre tantos outros suportes.
Para isso é necessário construir alguns conceitos matemáticos e dominar certas habilidades relacionadas a eles.
Na prática da Leitura e da  Escrita surge o aprendizado e a absorção dos conteúdos Matemáticos aplicados nas práticas sociais de diferentes esferas de atividades humanas, dentre os quais: valores, quantidades, porcentagens , medidas, etc., portanto em momento algum podemos desconsiderá-los no processo de ensino e aprendizagem da Matemática.